segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A romantica fé no amor racional.

Quando tempos tenebrosos assolam, luzes piscam mais forte. Quando temos tempo, tempo tememos que passe.

Antes de ontem de tarde foram beijos, carícias e livros estatelados e durante a noite uma balada vazia era levada por personagens de Star Wars e Star Treck: troppers, alguns Jedi e Sith.

Ontem eu a vi num Shopping, já totalmente apática com relação a mim, a saudei exatemente como ela previu que saudaria. Com um beijo sem paixão, como se isso me soasse como algum crime sem castigo, sem aperto de mão nós deveriamos ser apenas bons amigos¹, mas nem isso mais, creio que somos conhecidos. Apesar da grande afeição que ainda tenho por ela, acho que a melhor coisa é estar livre de qualquer contato.

A onda de ciúmes e desconfiança ao redor dela é mais do que minha santidade pode suportar.

Gostaria mesmo de entender a realidade tal como num desses manuais de auto-ajuda ou como a mocinha do Código da Vinci. Aliás, porque a realidade não é tão simples como num conto de fadas eclesiástico?

O que realmente tenho por verdadeiro e certo é que insano acreditar que a beleza da vida se resume ao que as autoridades dizem que é Verdade.

Podemos seguir qualquer caminho para o que temos por verdadeiro, mas enquanto algumas pessoas ainda acreditam no lendário amor eu penso se isso não foi algum tipo de manipulação dos autores dos deuses.

Eu quero uma verdadeira inspiração, para isso busco pela Verdade do meu jeito. Porque me deram apenas duas direções que me parecem contrárias. Dois caminhos para entender o mundo e seguir a diante: da ciência e da religião.

O caminho da ciência busca evidências para se chegar a conclusões, a religião tem conclusões para quais busca evidências.

Então você pode pensar que acompanho um deles não é? E que é o da ciência pela forma como me refiro...Bom, sou um filósofo, não há espaço para mim em nenhum dos dois, sou um eterno adolescente².

Nem dos dois rumos ideológicos ou dos dois pombinhos que temem assombrosamente a dor que já senti de ter o coração partido e repartido como eu, uma espécie em extinção³.

Speedy Gonzales,
Contra todos e contra ninguém eu cito o Capital Urbano da Legião Inicial.

1-Citando uma letra do Engenheiros

2-Piadinha com o positivismo científico, que vê a filosofia como mera rebeldia adolescente e sem causa, enquanto encara a religião como infantil.

3-Romanticos de Vander Lee.

2 comentários:

Unknown disse...

Aí aí...odeio falar de amor, odeio. Sempre sou imparcial e acabo rasgando o coração e lavando o rosto.
Bom, mas eu sei bem como é. Agora ele e eu somos estranhos e indiferentes, ele na Augusta e eu na Freguesia...aí dolorosa realidade crimonosa, religiosa, científica e insana.
Nunca é demais ponderar pro nosso lado Gláucio, folosofia só é sunsita quando é nossa.
Piegas ou não eu ainda o amo.

Marcelo Júnior disse...

bem, vcs poderiam ser suspeitos de um crime perfeito, mas esse crime nunca foi perfeito, posso não entender do que vc realmente ta falando, amor ou hormonios...mas tenho uma so coisa pra te dizer, o primeiro eh consequência do segundo...vai discutir com teu DNA? deuses?!?!?!? eh no teu codigo genético que Deus mora...filosofia, religião ou ciencia...bem sabemos que a ordem das coisas saum assim: religião, filosofia e ciência...e quem disse que a gnt realmente precisa escolher um... se la vie...

P.S. já disse que sou fã do teu blog?