quinta-feira, 21 de março de 2013

Queremos Feliciano Fora?

Eu posso até parecer um insano ao dizer isso, mas sinceramente não vejo o porquê. Eu sei bem que afirmam que vamos avançar com o pastor racista e homofóbico fora do poder, mas sinceramente na história humana ser puramente moderado pode atravancar ainda mais as lutas. A dialética entre Marco Feliciano se embate diretamente com Jean Wyllys, um ativista do PSOL que se coloca como um defensor verdadeiro dos direitos humanos. Direitos no sentido mais pequeno-burguês, na proteção mais classe média possível. Ninguém percebe que a repressão da sexualidade sempre foi do interesse do pensamento conservador e de direita e que no o caso é sempre o proletário vítima do racismo e preconceitos diversos durante todo o tempo que a figura do explorado existiu. É talvez por isso que Jean Wyllys luta pela cadeira de direitos humanos pelo PSOL, que agride diretamente Feliciano nos mesmo moldes de ato político que usou quando ganhou 1 milhão de reais no BBB. Quem já teve o desprazer de trabalhar para a Globo sabe que só quem tem um grande Q.I. lá dentro consegue espaço. A estratégia é a mesma ainda, se conectar ao fato de ser homossexual e da homossexualidade ser alvo da direita cristã para se manter como uma vítima igual à todos os gays do país. Mas acontece que ele não é um gay igual a todos, assim como Lula não é igual à todos proletários do mundo, assim como Dilma não é igual minha mãe só porque ela é mulher. A verdade é que existe um messianismo na esquerda, dedicado a elevar de forma bastante semelhante à direita algumas figuras carismáticas do nazi-fascismo. Infelizmente eu sei que o Feliciano é péssimo, mas o objetivo é bem parecido com o de Wyllis, ter um cargo maior... E isso é que me faz ver que o povo tem de continuar trabalhando para vencer os discursos de que heróis são quem esta acima de nós. Eu sou um artista marcial, filósofo e sociólogo de esquerda e Marcos Feliciano não me representa, mas nem Jean Wyllis também não! O dia em que ninguém nos representar seremos todos governantes. Gláucio "Speedy" Gonzales, Porque a anarquia é o trabalhador por si mesmo.